Blogueira no Blog Bebê Leitor

​2015 - presente

Virar blogueira não era exatamente um dos meus planos, mas meu desejo de divulgar a literatura infantil era imenso e a ideia de unir o amor aos livros à minha experiência como educadora foi excelente. Visito livrarias, bibliotecas e feiras em busca de livros, autores e ilustradores que ajudem na formação do leitor iniciante, estimulando o desenvolvimento do bebê e da criança até 4/5 anos. Produzo uma resenha especial para cada obra, contando um pouco sobre o autor/ilustrador e sobre a importância daquele livro para a criança. Também apresento orientações práticas para que a leitura ocorra com sucesso. No blog, escrevo ainda sobre o que é a leitura em família e dou dicas de espaços de leitura e de programas que envolvem os livros e a literatura infantil. É um trabalho que faço sozinha e que exige muito estudo e horas de escrita. Eu amo!

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Autora de livros infantis

​2013 - presente

Quando minha filha mais velha tinha cerca de 4 anos, ela começou a refletir sobre como era a escrita de sons como o AU AU do cachorro e o MIAU do gato. Enquanto ela tentava soletrar, meu caçula procurava falar o som desses mesmos bichos. Ele estava começando a falar. Do cachorro para o gato, do gato para o pato, do pato para a vaca... Daí surgiu a ideia dos meus primeiros livros infantis: apresentar a onomatopeia de outros animais, além dos conhecidos animais domésticos. Sabia que a capivara pia, o papagaio grita e a onça urra? Foram 4 livros de uma vez só, com uma grande novidade: os livros traziam o som real dos animais por meio de aplicativos desenvolvidos com base na tecnologia da realidade aumentada. Livros + apps: o som sai das páginas dos livros! Amei a experiência e me aventurei a tratar de folclore e de mitologia para as crianças bem pequenas. Depois fui percursora na publicação de livros para bebês feitos aqui no Brasil, com a cara da gente (por sorte hoje não estou mais sozinha: tem um montão de livros para essa faixa etária de autor e ilustrador daqui da terrinha!). Atualmente tenho 13 livros infantis publicados e têm mais 3 no prelo, prontinhos para sair do forno. Ah, inclusive um deles é para os leitores mais experientes. Meu primeiro juvenil... Vamos ver no que vai dar!

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Fundadora da Ed. Bamboozinho - Bamboo Editorial

​2013 - presente

Fui convidada por um grupo de investidores para fundar uma editora simpática e inovadora. Como sócia e curadora editoral, comecei pelo início: só teríamos autores e ilustradores nacionais. Afinal, temos que ter princípios quando detemos o poder do capital. Sem receio de investir em autores e ilustradores estreantes. Este foi outro princípio que norteou a constituição do nosso catálogo. Começamos do zero e fomos longe: do CNPJ às vitrines das principais livrarias do Brasil. Atualmente, os livros da Bamboozinho estão na Saraiva, na Amazon, na Cultura... E, principalmente, começam a permanecer na memória dos leitores, que carinhosamente lembram dos nossos livros com emoção. Afinal, a Bamboozinho foi pioneira na integração do livro impresso com a tecnologia: em cada obra, uma entrevista no youtube, um app com sons e imagens especiais ou um game feito para ampliar as experiências de leitura das crianças, dos jovens e dos adultos também! Uma experiência incrível, da qual tenho muito orgulho e que me ajudou a abraçar a literatura infantil de vez. Um abraço de urso, pois agora não solto mais. Sinto enorme gratidão pela amizade e pela confiança que os autores, os ilustradores e, principalmente, os leitores depositam no trabalho da Bamboozinho.

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Autora e editora nas editoras IBEP e Sarandi

​2003 - 2011

Na realidade, comecei a escrever livros didáticos em 1998. Em 2003, iniciei meu trabalho como assessora da direção editorial no IBEP e logo em seguida fui para a Sarandi. Tenho 17 livros didáticos publicados e atuei como editora chefe na edição de outros tantos mais. Escrever (e editar também) um livro didático dá muito trabalho, exige muita pesquisa e um estado de tensão permanente. Por outro lado, aprende-se muito, tanto sobre o conteúdo do livro sobre o ofício da edição. Eu sinto um grande prazer em participar de projetos dessa natureza. Adoro a pesquisa iconográfica e sempre fiz questão de selecionar imagens bonitas e cheias de conteúdo para os livros que publiquei. Desenvolver as atividades também é uma delícia. A alma de professora sempre falou mais alto!

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Formadora de professores no CEDAC

​1999 - 2004

Transformar a prática do professor a partir da arte, da música, da literatura... Foram anos mágicos estes nos quais trabalhei na ONG CEDAC. Artistas, contadores de história e músicos viajavam por todo o Brasil para sensibilizar os educadores e ajudá-los a tomar consciência dos seus próprios processos de aprendizagem. Nessa ocasião, meus filhos eram muito pequenos e eu fui alocada nos projetos que envolviam formação a distância. Desde minha salinha no escritório central da ONG, tratava de escrever cartas e emails com o objetivo de ampliar a reflexão de professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Mais uma vez, a produção de textos reinou no meu dia a dia. Foi uma época de intensos estudos sobre os processos de alfabetização e sobre a aprendizagem da leitura e da escrita. Até hoje trago os princípios do CEDAC em meu coração!

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Assessora pedagógica do MEC 

​1995 - 1999

Era muito jovem quando me convidaram para participar de um grande projeto de  elaboração de um currículo nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais. Como assessora do Ministério da Educação, passava horas lendo, traduzindo, escrevendo, revisando, resumindo... Era a caçulinha de uma turma da pesada: mais de 40 profissionais da área da educação com diferentes especialidades e formação: tinha doutores e pós-doutores brasileiros e de outras partes do mundo, verdadeiras feras da educação. As situações de debate eram intensas. Afinal, quem lá tem certeza do que deve ser ensinado para todos os meninos e meninas deste Brasil afora? Eu tenho! E muita! Foram anos de muitas descobertas, alegrias e frustrações. Afinal, até hoje não temos um currículo nacional...

 

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Professora na Escola da Vila

​1990 - 1995

Comecei como professora auxiliar nas turmas dos menorzinhos. Meu aluno mais novo tinha 10 meses (e o mais velho 70 anos - mas em outra escola, é claro!). Trabalhar com os pequenos exige muito: além de preparar as aulas, tinha toda a parte dos cuidados físicos e emocionais. Logo assumi uma turma de alfabetização e me apaixonei pelos maiorzinhos. Comecei a estudar pra valer sobre os processos de aprendizagem, um assunto que me fascina até hoje principalmente quando o tema é a leitura. Depois sai da Educação Infantil e ingressei nos primeiros anos do Ensino Fundamental 1. Uma época de muitas descobertas, muita pesquisa e muita produção de texto: dos diários para as coordenadoras aos relatórios para os pais. Trabalhar na Escola da Vila sempre foi uma honra. Uma experiência que exigiu muito de mim  e da qual me orgulho até hoje. Trata-se de uma verdadeira escola de educadores e, por que não, de escritores!

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